terça-feira, 28 de julho de 2015

real


rainha


quem sabe


pelo


outro lado da cidade


na beira do rio


morrer de amor


linda


espião


dama danada


cavaleiro


alguma cidade submersa


a festa


segunda-feira, 20 de julho de 2015

veneno cor de rosa

uma segunda pele

toda vez que o adulto balança

sem mais nem porquê

o perdão

o grande espelho que é o mundo

o certo é o fácil

não tem coração

nada como...

mesmo depois do fim do mundo

melhor no futuro

iluminação

estátuas e cofres

dos belos

desenhando um outro céu

adeus, ano velho

a beleza que existe

segunda-feira, 13 de julho de 2015

assim

caloroso espetáculo

como leve pluma

como se fosse champanhe

consagrada

de criança

de tantas mil maneiras

dos teus olhos

filé

innocent

juntinhos

mar

mercado comum da vida humana

montanha

na cidade de São Paulo

na desordem do armário embutido

no campo

no centro de tudo

no seu olhar

no silêncio